sábado, 1 de março de 2014

Ouça Meu Coração Bater - Capítulo um

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Sociedade, conheçam meu marido Guilherme Leicam ausausausaus

Apesar de ter passado uma eternidade que eu anunciei que o antigo OMCB acabou, finalmente eu trouxe o primeiro capitulo. Já que estou em um bombardeio de ideias, talvez eu poste uma maratona de OMCB! Cruzem os dedos. Bem, esse capítulo tá bem chatinho, e meio grande. Se tiver algum erro com "ele" ou "ela" me desculpem, mas eu estava morrendo de vontade pra postar o primeiro capitulo. O post dos personagens eu mudei galera, então depois passem lá pra dar uma espiadinha!
Boa leitura e desculpem a demora





Casa de praia dos Gilbert – Hamptons
30 Graus – Ensolarado
09:00 PM

- Elena? Está acordada?
Emily Gilbert bateu de leve na porta de madeira envernizada do quarto de Elena Gilbert, sua filha. O ar cheirava á perfume Kate Spade Twirl, protetor solar Neutrogena e panquecas recém-feitas. Uma música instrumental soava do quarto e Elena cantava a música que cantaria em seu teste pra uma escola de música em Buenos Aires. Ela pegou uma escova de madeira da pequena cômoda que havia em seu quarto e manteve o foco.
- Elena, está me ouvindo? – A Sra. Gilbert voltou á bater na porta, mais forte do que o habitual – Elena? – Ela voltou a bater. Elena deu de ombros, alcançou seu MP3 branco e o desligou, a música parando no mesmo instante. Ela se olhou no espelho, seu cabelo estava desarrumado, suas calças caqui de veludo estavam mal passadas e sua blusa estava completamente manchada de tinta. O que sua mãe queria agora? Ela alcançou a maçaneta da porta, o desanimo tomando conta de seu rosto.
- Hum... Olá Elena
A Sra. Gilbert ajeitou um cacho loiro de seu cabelo. Ela e Elena definitivamente não eram parecidas. Ela era bem mais parecida com sua tia, Isabelle Gilbert. A Sra. Gilbert usava um avental formal por cima de um belo vestido nude. Seus cabelos estavam parcialmente soltos, valorizando seus cachos bem definidos. Ela arregalou os olhos, tentando ignorar a aparência da filha.
- Você pode ir ao supermercado pra mim? Jeremy pediu que eu levasse aquela geléia local!
Sua mãe deu um sorriso esperançoso. Havia muito tempo que Elena nem sequer saia de seu quarto depois que seus pais anunciaram que eles teriam de voltar a Buenos Aires porque ela tinha estendido os negócios por lá. Desde então ela não saíra de seu quarto, nem mesmo pra fazer suas refeições. Elena sabia que era infantil, mas não estava preparada pra conversar com seus pais. Então, ela não conversou mais com nenhum deles, não com as lembranças invadindo sua mente á todo segundo. Ela deu de ombros e fechou a porta. Atrás de si, a Sra. Gilbert continuou aguardando. Ela abriu um armário, pegou seus shorts jeans favoritos, uma blusa preta básica, seu biquíni Kate Spade e o anel que Stefan Salvatore tinha lhe dado no verão de 2002, quando ainda eram crianças. Ela queria aproveitar suas últimas horas na cidade das melhores praias do mundo, antes de voltar á Buenos Aires, depois de três anos longe. Ela checou sua aparência no espelho e penteou seus cabelos castanhos. Depois passou um pouco de base no seu rosto, apenas pra disfarçar as olheiras de quatro noites mal dormidas. Voltara á ser a habitual Elena Gilbert, afinal. Quando abriu a porta, sua mãe ainda a esperava do lado de fora.
- Só vou tomar café, certo?
Ela deu um beijo no rosto da mãe, a mesma ficando surpresa com a mudança de humor repentina de sua filha. Mas os adolescentes de hoje em dia eram assim, certo? Ela deu um sorriso satisfeito enquanto Elena descia as escadas de madeira correndo. Elena entrou em sua cozinha e foi recebida pelo cheiro de café e leite vaporizado. Seu pai; sua avó, Victoria Gilbert e seu avô Conrad Gilbert estavam sentados ao redor da mesa grande assistindo ao noticiário. Um homem com cabelo impecável estava dando um relatório de seguimento sobre o desaparecimento de Alison DiLaurentis, que completava três anos hoje.
- O desaparecimento de DiLaurentis chocou toda a Buenos Aires e todo o mundo. Agora, com um novo investigador do caso, o Sr. Antony Murphy, a polícia agora está contatando as pessoas que conviveram com Alison em suas últimas semanas de vida, entre elas Caroline Forbes, Ashley Hilson, Bonnie Benett e Elena Gilbert, melhores amigas da vítima...
 De repente, a avó de Elena alcançou o controle e mudou para um canal de culinária.
- Uh... Elena! - Seu pai deu um meio sorriso, tentando disfarçar o que havia acabado de acontecer – Há quanto tempo está aqui? – Seu pai completou, dando um sorriso inocente. Elena colocou uma unha pintada de coral na boca, depois á tirou.
- Cheguei agora.
Ela dissera passando por seu avô e sua avó dando um beijo no rosto de cada um. A Sra. Gilbert pousou a garrafa de café na mesa pra que todos pudessem se servir, depois colocou uma xícara de café na frente seu ex-marido.
- Veja Conrad! Olhe como Emily é uma boa esposa, apesar de ela e nosso Daniel estarem em processo de divórcio.
Disse a avó de Elena. A sra. Gilbert olhou de soslaio para o Sr. Gilbert que se encolheu em sua cadeira.
- Obrigada, Sra. Gilbert, mas isso é o melhor pra mim e Daniel.
A Sra. Gilbert deu um meio sorriso e seu pai pegou o jornal e abriu-o sobre si. Talvez para esconder o desapontamento em seus olhos. Elena caminhou em direção à torradeira e colocou duas fatias de pão de centeio nos buracos da torradeira.
- Elena, você tinha que ver. Sua mãe e seu pai não se desgrudavam quando eram menores. Quem diria que isso daria em casamento.
Disse Victoria, pegando a garrafa térmica de café e colocando um pouco do conteúdo em sua xícara de porcelana. A Sra. Gilbert corou e o Sr. Gilbert abaixou-se em sua cadeira. Isso á lembrava de quando ela e Stefan eram menores, quando ela teve certeza de que Stefan era seu príncipe encantado. Era o verão de 2002 e ela e Stefan estavam no antigo sofá da sala dos Gilbert, assistindo ao filme favorito dela “Gazparzinho: O fantasminha camarada”. Naquela época, Elena dizia que Stefan era a cara de Gasparzinho quando se tornou humano. Ela era apaixonada por ele desde a primeira série quando ele á ajudou á pegar seus livros que acidentalmente caíram, mas só no ano passado que ela e Stefan se tornaram amigos, no aniversário de oito anos de Elena. Sua primeira música tinha sido sobre em que eles finalmente se tornaram amigos. No momento que era o favorito de Elena, o momento em que Gasparzinho beija Kat, Stefan olha pra ela, mordendo os lábios. Elena tentou ignorar o olhar de Stefan, mas não conseguiu.
- O que foi? – Perguntou ela, olhando no fundo de seus olhos azuis.
Stefan deu um sorriso tímido e perguntou:
- Você quer se casar comigo?
O sorriso tímido continuou em seu rosto. Elena se virou pra ele, assustada.
- O quê?
Perguntou Elena, perguntando-lhe se tinha ouvido aquilo mesmo.
- Você quer se casar comigo, Elena?
Ele perguntou, abaixando a cabeça. Aquilo só poderia ser mais um dos sonhos de Elena, em que ela sonhava com aquele momento. Como Stefan podia querer se casar com ela com tantas meninas aos seus pés?  Ela mordeu seu lábio inferior até o mesmo sangrar. Não, aquilo não era um sonho.
- Mas porque você quer se casar comigo, Stef?
Ela deu um sorriso tímido. Stefan levantou a cabeça, determinado.
- Pra mim poder te beijar quando eu quiser!
Ele dissera, Elena quase caindo em lágrimas. Aquilo era melhor do que um dia de conto de fadas.
- É tudo o que eu mais quero!
Ela deu um grande sorriso. Stefan remexeu no bolso de sua bermuda jeans Abercrombie e pegou uma caneta Hidrocor preta, começando á desenhar um anel no dedo indicador de Elena que anos depois, foi substituído por um anel de diamante de quatro quilates da Tiffany.
- Agora, você só pode se casar comigo, com mais ninguém!
Dissera Elena, estampando seu melhor sorriso em seus lábios. Stefan pousou seus lábios rosados nos do de Elena, que ficara dura e sem fala, mas depois fora relaxando, encaixando seus lábios nos dele e fechando seus olhos castanhos. Aquilo durou desde a noite em que Alison DiLaurentis desapareceu. Stefan sempre ligava pra ela e Elena olhava pra tela, desapontada, já em um avião pra Nova York. Stefan tinha cumprido sua promessa e não ficado com mais ninguém, esperando por Elena?. Ou aquilo fora apenas um romance de longa data?
- Elena! – Sua mãe gritou, tirando Elena de seus devaneios. Fumaça estava saindo da torradeira.
- Droga — ela sussurrou, batendo na alavanca para abrir a torradeira. Quando ela se virou, todos da mesa a estavam olhando.
- Hum... Você está bem?
Perguntou a mãe de Elena, que certamente deveria saber em quem ela pensando á ponto de quase queimar a torradeira e quem sabe a casa.
- Estou bem, só estava distraída.
Elena respondera, pegando um guardanapo pra pegar as duas torradas queimadas. Ela andou em direção ao acento que ela sempre se sentava nas refeições e se sentou, tentando esvaziar sua mente de Buenos Aires e aproveitar suas últimas horas nos Hamptons. Todos voltaram á tomar seu café e conversar sobre assuntos insignificantes como culinária.
***
Alguns minutos depois, Elena estava em seu carro Prius preto á caminho do supermercado Atlantical, sua primeira parada de procura pela geléia do seu irmão, Jeremy Gilbert. Ela parou em um sinal vermelho, ao lado do bar “Mistic Grill” o ponto de encontro de adolescentes dos Hamptons. Um garoto moreno de um olhar azul congelante, vestido apenas de preto e com sua camisa aberta agarrou uma garota de cachos pretos selvagens, curvas gigantes e um nariz adorável. Ele pegou uma garrafa de uísque e bebeu todo o seu conteúdo, não se importando em colocar o liquido em um copo. Uísque lançou um olhar debochado pra três caras que estavam sentados em uma mesa do lado de fora do bar. Depois, seu olhar se encontrou com o de Elena. Um calafrio percorreu sua espinha, ela jurava já ter visto uísque, o nome que dera ao cara desconhecido. Ele lhe lançou um sorriso sedutor, que revirou o rosto na mesma hora. Segundos depois, o sinal ficou verde e Elena o avançou. Mais tarde, ela já estava atravessando a porta giratória do supermercado. Pegou seus pertences no compartimento reservado para guarda dos mesmos e andou em direção á seção de geleias. Ela foi olhando atentadamente para as marcas de geleias, passando seus dedos trêmulos por cada uma delas, quando um pote de geléia com GELÉIA CASEIRA gravada no pote de vidro chega á seu campo de visão. Aquela era a geleia que Jeremy queria. Ela deu um sorriso satisfeito e delicadamente tirou-o da prateleira e se direcionou ao caixa. Um caixa de cabelos loiros oleosos, nariz parecido com o de Julia Roberts e com a barba por fazer á esperava no caixa. Ela colocou a geleia em cima do balcão giratório do supermercado. O caixa deu de ombros, pegou uma sacola reciclável com estampa de uma planta que parecia maconha dentro de um grande circulo com SALVE O PLANETA escrito em negrito. Ele era estranhamente parecido com Stefan.
Stefan! Será que um dia ele seria capaz de perdoa-la? Ele perdoaria? Ou ela o perderia para sempre? Como um raio, a lembrança daquela noite á atingiu. Ela e Stefan estavam no quarto da mesma. Ele enlaçava sua cintura nua e ela acariciava seus cabelos loiros.
- Não acredito que fizemos isso – Elena dissera, bagunçando o cabelo de Stefan.
- E foi bom?
Ele perguntou, um pouco sério e desconcertado. Ela passou os dedos pelo nariz perfeito de Stefan e deu um pequeno sorriso.
- Foi mágico, Stef. Foi um conto de fadas! – Dissera ela entusiasmada – E para você? – De repente o sorriso desapareceu dos lábios rosados de Elena.
- Você está mesmo preocupada se eu gostei ou não?
Stefan deu uma risada
- E não deveria?
Ela olhou pra ele, surpresa e magoa passando por seu olhar. Ele colocou as mãos entre o rosto delicado da noiva.
- Elena, hoje foi o melhor dia da minha vida! – Ele passou suas mãos nos cabelos castanhos de Elena – Eu te amo! – Ele olhou pra ela com seriedade.
- O quê?
Perguntara ela, pensando se fora aquilo mesmo que tinha acabado de sair dos lábios de Stefan.
- Eu te amo, Elena! Não importa o que aconteça, eu vou sempre amar você e apenas você.
Ele dissera com um olhar sincero. Os olhos castanhos de Elena começaram á se encher de água.
- Eu também te amo, Stefan Salvatore. Para todo o sempre.
Ela encaixou seus lábios no de Stefan que abraçou a Gilbert. O beijo foi de calmo pra intenso e os lábios de ambos estavam quentes e relaxados. O beijo foi se aprofundando, quando
Bip
A tela do celular da Gilbert se acendeu e ela interrompeu o beijo. Ela esticou-se pra alcançar seu Samsung no criado mudo. UMA NOVA MENSAGEM DE TEXTO DE ALISON, dizia a tela. Elena apertou a opção ler
Celeiro dos Mikaelson, agora.
É uma emergência 

Ela olhou estupefata para a mensagem da melhor amiga, Alison DiLaurentis. Ela jurara ter ouvido Ali, Ashley Hilson, Caroline Forbes e Bonnie Bennet planejando uma festa do pijama de manhã comemorando o final da escola e a ida de todas elas para uma escola de música, que ela passou pra ficar com Stefan. Ali provavelmente deixara suas melhores amigas para á ir a festa de final de ano de Niklaus Mikelson.
- Hum... É Ali. Eu sinto muito, mas eu tenho mesmo que ir, Stef!
Ela puxou o lençol que cobria seu corpo nu e saiu da cama. Stefan olhou-a confuso. Ela abriu o armário, pegou uma roupa qualquer e se trocou, não dando tempo pra Stefan responder, ela saiu da casa em direção á casa dos Mikaelson
- Garota, ei garota! – Disse o caixa, tirando Elena de seus devaneios – Você está bem? – Ele perguntou, olhando Elena de cima á baixo.
- Apenas problemas.
Ela pegou a sacola, colocou sobre o ombro. Ela entregou uma nota de vinte dólares ao caixa, deixando ele ficar com o troco. Quando já estava á caminho da porta giratória, o caixa segurou seu braço.
 - Se quer esquecer os problemas, beba.
O caixa deu um sorriso travesso e voltou pra seu posto no caixa. Elena sentiu arrepios, talvez ele estivesse certo. Ela passou mais uma vez pela porta giratória, pegou as chaves de seu carro, entrou no carro e a colocou na ignição. Ela acelerou o carro, até voltar ao bar “Mistic Grill”. Quando ela abriu a porta de vidro que separava o bar da calçada, o cheiro de uísque de marca invadiu suas narinas. O bar tinha uma prateleira com diversas marcas de uísque, todos os moveis feitos de madeira e suas cadeiras, mesas e bancos estavam perfeitamente distribuídos pelo bar. Ela podia dizer que o bar era uma cópia fiel do bar de Buenos Aires “Snoker’s”. Ela se aproximou do balcão e pediu um coquetel ao barman, que imediatamente começou á atender seu pedido. Ela ficou esperando, arranhando nervosamente o balcão de madeira. Quando o barman trouxe sua bebida em uma taça bem polida, Elena ficou por minutos observando cuidadosamente a taça, quando bebeu tudo de uma vez. Sua garganta ardera com o gosto do álcool que ela há muito tempo não sentia. Foram bebidas e bebidas seguidas de tosse que Elena bebera. Uísque se aproximou de Elena, passando a mão por seus cabelos castanhos.
- Aposto cinquenta dólares que você não consegue beber isso sem tossir.
Uísque deu um sorriso malicioso. Elena apenas se encolheu, não ousando encara-lo.
- Pois eu aposto cem dólares que consigo beber tudo sem tossir.
- Vai perder seu dinheiro, garota
Ela estendeu a taça de vidro para o uísque que riu. Ele aceitou a proposta de Elena, e ficou surpreso ao ver que a morena não dera nem sequer uma tosse depois de beber a primeira dose.
- Uau! – Ele exclamou – Você é melhor do que eu pensava. Sou David e você é?
- E isso importa?
Elena lançou um olhar de deboche pra David que deu um enorme sorriso. Os dois tomaram muitas doses, David ficando cada vez mais encantado com a Gilbert. Ele encostou seus lábios no dela que bêbada, logo correspondeu á isso. Minutos mais tarde, Elena estava sentada na pia do banheiro do bar,
Davidson engolindo seus lábios e enlaçando sua cintura.

***
Mais tarde, o celular de Elena tocou. A sra. Gilbert estava com um tom de preocupação nos lábios, dizendo á Elena que seu avião pra Buenos Aires partiria em uma hora.
- Eu coloquei marguerita na sua bolsa. De nada!
Ele deu um beijo no nariz de Elena e saiu porta á fora. A volta pra casa foi totalmente normal. Felizmente seus pais não tinham reparado que ela estava totalmente bêbada e fora de si. Horas depois, ela estava em um avião pra Buenos Aires bebendo uma garrafa de marguerita e, depois, desembarcando no aeroporto internacional. Bonnie Bennet e Caroline Forbes á esperavam no aeroporto. De repente, voltar á Buenos Aires já não era mais tão ruim.

Notas finais
Eu sei! Esse episódio está um saco, mas prometo que vou melhorar. Coloquei algumas cenas fraquinhas de Stelena, mas eu definitivamente as amei. Aguardem o próximo capitulo!

XOXO

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