segunda-feira, 5 de maio de 2014

Quando Eu Te Abraço - Episódio 01

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Hello Princes'r,
Trazendo aqui, como prometido o primeiro capítulo da minha fanfic (dã). Eu sei que eu disse que eu ia postar só amanhã, mas eu não aguentei de ansiedade e digamos que hoje meu computador estava de bom humor. Este episódio está bem inspirado no livro, com apenas algumas controvérsias, até porque a Elena tem uma vida mais fácil do que a Emma.  Enfim, espero que gostem porque, como diz a Sam, espremi meu cérebro para sair isso.
Se tiver algum erro de ortografia, me desculpem mas são quase meia-noite e eu tenho que acordar 05:00h amanhã para ir para escola.

Boa leitura!



Quando Eu Te Abraço 
01x01  – A morte bate em sua porta

Eu me levantei de uma banheira de porcelana em um banheiro sutuoso repleto de azulejos brancos. Uma revista Vogue estava ao lado do vaso sanitário, uma pasta de dentes estava derramada na pia e o espelho parecia perfeitamente limpo. A janela mostrava um céu escuro e uma Lua cheia brilhante. Que dia da semana era? Onde eu estava? Em minha casa ou no apartamento de alguém? Eu mal podia me lembrar que meu nome era Katerine Pierce e que eu vivia em Tucson, Arizona. Eu não tinha ideia de onde estava minha bolsa assim como onde eu havia estacionado meu carro. Pensando bem, eu sequer dirigia um carro?
“Elena?” A voz de um cara chamou de outro cômodo da casa “Você está aí?”
“E eu poderia ir para outro lugar?” Falou uma voz próxima.
Eu ouvi passos se aproximando, quando uma garota que aparentava ter pelo menos um metro e sessenta, cabelos longos e emaranhados abriu a porta. “Hey” eu fiquei em pé rapidamente “Tem alguém aqui!”. Meu corpo estava formigando, como se eu tivesse ficado adormecida por um longo tempo. Quando eu olhei para baixo, parecia que eu estava trêmula por dentro e por fora. Estranho. Isso poderia ser resultado de uma grande ressaca.
A menina não parecia me ouvir. Ela cambaleou até a pia, seu rosto escondido na escuridão.
“Olá?”. Eu chamei, mas a garota apenas abriu a torneira da pia de mármore. “Você está me ouvindo?”. Nada. Ela jogou um pouco de água no rosto e tateou em busca de uma toalha.
Alguém deu uma forte batida na porta, mas a garota continuou á procurar a toalha calmamente. “Não me responda assim, Elena. Lembre-se que eu sou seu pai” Uma voz masculina gritou atrás da porta.
“Certo, me desculpe, Daniel” A garota cuidadosamente secou seu rosto. Eu ouvi passos se afastando. Ela voltou sua atenção para o espelho. Eu estava atrás dela. “Hey”. Eu chamei de novo, mas novamente não obtive nenhuma resposta. Meus olhos correram pelo espelho para encontrar seu olhar. Mas quando eu olhei para o espelho, soltei um grito apavorado.
Eu e Elena compartilhamos a mesma aparência.
E eu não estava lá.
Elena calmamente acendeu as luzes, o banheiro ficando totalmente iluminado. Ela usava um vestido branco tomara que caia com listras douradas, um casaco preto e saltos altos cinzas. Quem era essa garota? Por que nós temos a mesma aparência? Por que eu estava invisível? E por que eu não podia me lembrar, bem, de nada?
Elena virou-se e saiu do banheiro e eu a segui como se algo estivesse me puxando para junto dela. Eu forcei minha mente, tentando me lembrar de alguma coisa e ouvi um grito abafado. E de repente era como se eu estivesse em outro lugar. Eu senti a dor através do meu corpo, antes de finalmente me render á uma sensação sonolenta em meus músculos. Com meus olhos lentamente se fechando, eu vi uma borrada e sombria figura de pé sobre mim.
“Oh meu Deus”, eu susurrei
Não de se estranhar que Elena não me via. Não era de se estranhar que eu não estava no espelho. Eu não estava realmente aqui.
Eu estava morta.
Andei de um lado para o outro, as erradas memórias estalavam dolorosamente na minha cabeça, o foco era uma nostálgica lembrança do esplendido pôr do Sol sobre as montanhas de Catalinas, o cheiro das arvores de limão no meu quintal, a sensação do chinelo de cashmere nos meus pés. Mas outras coisas, as coisas mais importantes tornavam-se escondidas e confusas.
Como se elas tivessem desaparecido.
Forcei minha mente mais uma vez, mas tudo o que eu via eram formas vagas que eu não consegui trazer á tona.
Eu olhei em volta, para o quarto onde eu estava. A cama estava cuidadosamente forrada com lençóis brancos e uma colcha coberta de flores na ponta. Ao lado da cama, tinha um criado mudo branco com um abajur em forma de flor e um gloss Hard Candy em cima. Atrás da cama tinha um espelho que se estendia por pelo menos um metro de distancia com fotos dentro de dois balões de fala vermelhos e uma borboleta colada no canto, abaixo do espelho, havia uma estante branca do mesmo tamanho. No canto do quarto, tinha uma mesinha branca com um urso de pelúcia, um vidro vazio de biscoitos, caixas decoradas com uma miniatura de vaca de pelúcia em cima, uma caneta hidrocor, uma pequena nave laranja com “Revelação Elena Gilbert” escrito em letras brancas garrafais e um laptop Apple estavam em cima da mesa, uma cadeira branca, daquelas que poderiam ser usadas em filmes medievais estava á frente da mesa. Em outra parte do quarto, em frente á cama, havia uma TV de plasma colada á parede. Em frente á cama, havia uma porta de vidro coberta por uma cortina rosa que ocupava todo aquele lado do quarto, exibindo as ruas movimentadas de Nova York. Eu imaginei se eu teria tido um quarto daquele.
Naquele exato momento, alguém bateu violentamente na porta e o pai adotivo de Elena entrou. Um olhar furioso estampava seu rosto.
“Você percebe o que fez?” o Sr. Gilbert dissera, impaciente. Um olhar interrogativo invadiu o rosto de Elena. “Você é louca? Você acabou conosco!” o Sr. Gilbert explodira, seu rosto cada vez mais vermelho. Elena fitou-o com o olhar, depois o desviou.
“Eu não faço ideia do que está falando” Elena virou-se para a grande porta de vidro e encarou um Chevrolet estacionado no acostamento. “Não se faça de boba, Elena”, a voz do Sr. Gilbert saira sarcástica e rouca. Ela virou-se e olhou para ele pensativamente, enquanto o Sr. Gilbert empurrava seu Samsung nas mãos de Elena. Ela voltou sua atenção para a tela do Samsung. Um vídeo brilhava na tela. Ela apertou  o play e a imagem ficou granulada. Uma menina de olhos vendados, cabelo castanho claro e pele branca gritava e contorcia-se. Atrás dela, uma figura negra puxou seu colar, um medalhão dourado, contra seu pescoço. Em seguida a câmera caiu e a imagem desapareceu.
Elena olhou absorta para a imagem. O Sr. Gilbert havia cruzado e descruzado os braços diversas vezes. Fora preciso que ela visse mais uma vez o vídeo para crer. A garota sendo estrangulada aparentava a mesma aparência que a dela. O Sr. Gilbert batia o pé impaciente, seus sapatos de couro fazendo ruídos pequenos contra o chão de madeira. O quarto ficou em silencio. O vento soprava sobre as cortinas da porta de vidro. Ela queria saltar e arrancar seus olhos fora, mas suas pernas pareciam como se tivessem sido presas por argila pesada e molhada.
“E então, Elena?” o Sr.Gilbert cruzou os braços.
“Essa não sou eu no vídeo,” Ela protestou “Eu juro” Ela sentou-se na cama, atordoada para falar.
O Sr. Gilbert encarou-a “Você percebe o quanto isso é perigoso?” O rosto do Sr. Gilbert estava vermelho “Você poderia ter morrido!” Ele gritou. Elena abaixou sua cabeça e mordeu seu lábio inferior.
“Não sou eu nessa droga de vídeo, papa... Digo, Daniel. É uma montagem”  Elena protestou, quase que cuspindo tudo aquilo.
“Eu deveria te-la mandado para a reserva quando tive chance” O Sr. Gilbert gritou, puxou o celular das mãos de Elena e saiu do quarto.
Elena arfou e virou-se. Que ele se dane.
As manchetes foram vindo lentamente em sua mente “Elena Gilbert, de doce celebridade á maníaca”, “Vídeo demoníaco de Elena Gilbert é encontrado. Cantora alega ser montagem”. Ela engoliu em seco e pulou da cama. Ela abriu uma porta e entrou em um closet que meus olhos de fantasma não poderiam descrever. Elena andou até um pequeno espaço no canto do closet e arrastou uma mala grande e vermelha até seu quarto. Ela iria embora, neste exato momento.
Tudo que Elena havia colocado era Ted, o ursinho em cima da mesa no canto do quarto, seu laptop Apple que ela mesma tinha comprado na semana anterior, um maço de notas de dez mil dólares que era seu cachê pelo show anterior e algumas roupas. Ela já estava fechando sua mala quando algo lhe chamou atenção. Seu olhar voou para a mesa no canto do quarto. Seu Iphone estava vibrando. Nova solicitação de amizade, o ícone do Facebook apareceu. Elena clicou em ver. Imediatamente, uma garota de olhos castanhos expressivos, cabelo castanho claro e pele branca á encarou. Ela deu um sobressalto.
Aquela garota aparentava sua aparência
Katerine Pierce, estava escrito na tela. Tucson, Arizona. Seus olhos foram voando pela mensagem que
Katerine havia enviado junto com a solicitação de amizade.
“Isso pode parecer loucura, mas acho que estamos relacionadas. Nós parecemos exatamente à mesma e temos o mesmo aniversário. Eu vivo em Tucson, um pouco longe de você. Você por algum acaso é adotada? Escreva ou ligue de volta se você quiser conversar”
Abaixo, havia um número de telefone. Eu e Elena olhamos estagnadas para a mensagem e depois, Elena clicou em responder.
“OMG. Eu não posso acreditar nisso. Sim, eu sou totalmente adotada. Mas eu nunca soube que você existia, até alguns minutos quando vi um vídeo seu na internet. Te encontro no Sabino Cânion em Tucson, amanhã as 6PM. Em anexo está o meu email pessoal. Por favor, não conte á ninguém que você é minha gêmea. É perigoso!”
Amor, Elena (sua gêmea)
Com receio, Elena moveu o dedo até enviar. Ela sentiu sua garganta coçar e lágrimas quentes caindo em sua bochecha.

Claro, havia um problema com a nota que Elena havia recebido. Eu não havia á enviei.

Notas finais
He, he quis deixar um pouquinho de mistério no ar. Quem será que enviou a mensagem? O que vai acontecer? Minha boca é um tumulo (muahahaha, risadinha maldosa). Até sexta, peobles.


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