Hello Princes'r,
Trazendo aqui, como prometido o primeiro capítulo da minha fanfic (dã). Eu sei que eu disse que eu ia postar só amanhã, mas eu não aguentei de ansiedade e digamos que hoje meu computador estava de bom humor. Este episódio está bem inspirado no livro, com apenas algumas controvérsias, até porque a Elena tem uma vida mais fácil do que a Emma. Enfim, espero que gostem porque, como diz a Sam, espremi meu cérebro para sair isso.
Se tiver algum erro de ortografia, me desculpem mas são quase meia-noite e eu tenho que acordar 05:00h amanhã para ir para escola.
Boa leitura!
Quando Eu Te Abraço
01x01 – A morte bate em sua porta
Eu me levantei de uma banheira de porcelana em um
banheiro sutuoso repleto de azulejos brancos. Uma revista Vogue estava ao lado
do vaso sanitário, uma pasta de dentes estava derramada na pia e o espelho
parecia perfeitamente limpo. A janela mostrava um céu escuro e uma Lua cheia
brilhante. Que dia da semana era? Onde eu estava? Em minha casa ou no
apartamento de alguém? Eu mal podia me lembrar que meu nome era Katerine Pierce
e que eu vivia em Tucson, Arizona. Eu não tinha ideia de onde estava minha
bolsa assim como onde eu havia estacionado meu carro. Pensando bem, eu sequer
dirigia um carro?
“Elena?” A voz de um cara chamou de outro cômodo da casa
“Você está aí?”
“E eu poderia ir para outro lugar?” Falou uma voz próxima.
Eu ouvi passos se aproximando, quando uma garota que
aparentava ter pelo menos um metro e sessenta, cabelos longos e emaranhados
abriu a porta. “Hey” eu fiquei em pé rapidamente “Tem alguém aqui!”. Meu corpo
estava formigando, como se eu tivesse ficado adormecida por um longo tempo.
Quando eu olhei para baixo, parecia que eu estava trêmula por dentro e por
fora. Estranho. Isso poderia ser resultado de uma grande ressaca.
A menina não parecia me ouvir. Ela cambaleou até a pia,
seu rosto escondido na escuridão.
“Olá?”. Eu chamei, mas a garota apenas abriu a torneira
da pia de mármore. “Você está me ouvindo?”. Nada. Ela jogou um pouco de água no
rosto e tateou em busca de uma toalha.
Alguém deu uma forte batida na porta, mas a garota
continuou á procurar a toalha calmamente. “Não me responda assim, Elena.
Lembre-se que eu sou seu pai” Uma voz masculina gritou atrás da porta.
“Certo, me desculpe, Daniel” A garota cuidadosamente
secou seu rosto. Eu ouvi passos se afastando. Ela voltou sua atenção para o
espelho. Eu estava atrás dela. “Hey”. Eu chamei de novo, mas novamente não
obtive nenhuma resposta. Meus olhos correram pelo espelho para encontrar seu
olhar. Mas quando eu olhei para o espelho, soltei um grito apavorado.
Eu e Elena compartilhamos a mesma aparência.
E eu não estava lá.
Elena calmamente acendeu as luzes, o banheiro ficando
totalmente iluminado. Ela usava um vestido branco tomara que caia com listras
douradas, um casaco preto e saltos altos cinzas. Quem era essa garota? Por que
nós temos a mesma aparência? Por que eu estava invisível? E por que eu não
podia me lembrar, bem, de nada?
Elena virou-se e saiu do banheiro e eu a segui como se
algo estivesse me puxando para junto dela. Eu forcei minha mente, tentando me
lembrar de alguma coisa e ouvi um grito abafado. E de repente era como se eu
estivesse em outro lugar. Eu senti a dor através do meu corpo, antes de
finalmente me render á uma sensação sonolenta em meus músculos. Com meus olhos
lentamente se fechando, eu vi uma borrada e sombria figura de pé sobre mim.
“Oh meu Deus”, eu susurrei
Não de se estranhar que Elena não me via. Não era de se
estranhar que eu não estava no espelho. Eu não estava realmente aqui.
Eu estava morta.
Andei de um lado para o outro, as erradas memórias
estalavam dolorosamente na minha cabeça, o foco era uma nostálgica lembrança do
esplendido pôr do Sol sobre as montanhas de Catalinas, o cheiro das arvores de
limão no meu quintal, a sensação do chinelo de cashmere nos meus pés. Mas
outras coisas, as coisas mais importantes tornavam-se escondidas e confusas.
Como se elas tivessem desaparecido.
Forcei minha mente mais uma vez, mas tudo o que eu via
eram formas vagas que eu não consegui trazer á tona.
Eu olhei em volta, para o quarto onde eu estava. A cama
estava cuidadosamente forrada com lençóis brancos e uma colcha coberta de
flores na ponta. Ao lado da cama, tinha um criado mudo branco com um abajur em
forma de flor e um gloss Hard Candy em cima. Atrás da cama tinha um espelho que
se estendia por pelo menos um metro de distancia com fotos dentro de dois
balões de fala vermelhos e uma borboleta colada no canto, abaixo do espelho,
havia uma estante branca do mesmo tamanho. No canto do quarto, tinha uma
mesinha branca com um urso de pelúcia, um vidro vazio de biscoitos, caixas decoradas
com uma miniatura de vaca de pelúcia em cima, uma caneta hidrocor, uma pequena
nave laranja com “Revelação Elena Gilbert” escrito em letras brancas garrafais
e um laptop Apple estavam em cima da mesa, uma cadeira branca, daquelas que
poderiam ser usadas em filmes medievais estava á frente da mesa. Em outra parte
do quarto, em frente á cama, havia uma TV de plasma colada á parede. Em frente
á cama, havia uma porta de vidro coberta por uma cortina rosa que ocupava todo
aquele lado do quarto, exibindo as ruas movimentadas de Nova York. Eu imaginei
se eu teria tido um quarto daquele.
Naquele exato momento, alguém bateu violentamente na
porta e o pai adotivo de Elena entrou. Um olhar furioso estampava seu rosto.
“Você percebe o que fez?” o Sr. Gilbert dissera,
impaciente. Um olhar interrogativo invadiu o rosto de Elena. “Você é louca?
Você acabou conosco!” o Sr. Gilbert explodira, seu rosto cada vez mais
vermelho. Elena fitou-o com o olhar, depois o desviou.
“Eu não faço ideia do que está falando” Elena virou-se
para a grande porta de vidro e encarou um Chevrolet estacionado no acostamento.
“Não se faça de boba, Elena”, a voz do Sr. Gilbert saira sarcástica e rouca.
Ela virou-se e olhou para ele pensativamente, enquanto o Sr. Gilbert empurrava
seu Samsung nas mãos de Elena. Ela voltou sua atenção para a tela do Samsung.
Um vídeo brilhava na tela. Ela apertou o
play e a imagem ficou granulada. Uma menina de olhos vendados, cabelo castanho
claro e pele branca gritava e contorcia-se. Atrás dela, uma figura negra puxou
seu colar, um medalhão dourado, contra seu pescoço. Em seguida a câmera caiu e
a imagem desapareceu.
Elena olhou absorta para a imagem. O Sr. Gilbert havia
cruzado e descruzado os braços diversas vezes. Fora preciso que ela visse mais
uma vez o vídeo para crer. A garota sendo estrangulada aparentava a mesma
aparência que a dela. O Sr. Gilbert batia o pé impaciente, seus sapatos de
couro fazendo ruídos pequenos contra o chão de madeira. O quarto ficou em
silencio. O vento soprava sobre as cortinas da porta de vidro. Ela queria
saltar e arrancar seus olhos fora, mas suas pernas pareciam como se tivessem
sido presas por argila pesada e molhada.
“E então, Elena?” o Sr.Gilbert cruzou os braços.
“Essa não sou eu no vídeo,” Ela protestou “Eu juro” Ela
sentou-se na cama, atordoada para falar.
O Sr. Gilbert encarou-a “Você percebe o quanto isso é
perigoso?” O rosto do Sr. Gilbert estava vermelho “Você poderia ter morrido!”
Ele gritou. Elena abaixou sua cabeça e mordeu seu lábio inferior.
“Não sou eu nessa droga de vídeo, papa... Digo, Daniel.
É uma montagem” Elena protestou, quase
que cuspindo tudo aquilo.
“Eu deveria te-la mandado para a reserva quando tive
chance” O Sr. Gilbert gritou, puxou o celular das mãos de Elena e saiu do
quarto.
Elena arfou e virou-se. Que ele se dane.
As manchetes foram vindo lentamente em sua mente “Elena
Gilbert, de doce celebridade á maníaca”, “Vídeo demoníaco de Elena Gilbert é encontrado.
Cantora alega ser montagem”. Ela engoliu em seco e pulou da cama. Ela abriu uma
porta e entrou em um closet que meus olhos de fantasma não poderiam descrever.
Elena andou até um pequeno espaço no canto do closet e arrastou uma mala grande
e vermelha até seu quarto. Ela iria embora, neste exato momento.
Tudo que Elena havia colocado era Ted, o ursinho em cima
da mesa no canto do quarto, seu laptop Apple que ela mesma tinha comprado na
semana anterior, um maço de notas de dez mil dólares que era seu cachê pelo
show anterior e algumas roupas. Ela já estava fechando sua mala quando algo lhe
chamou atenção. Seu olhar voou para a mesa no canto do quarto. Seu Iphone
estava vibrando. Nova solicitação de
amizade, o ícone do Facebook apareceu. Elena clicou em ver. Imediatamente,
uma garota de olhos castanhos expressivos, cabelo castanho claro e pele branca á
encarou. Ela deu um sobressalto.
Aquela
garota aparentava sua aparência
Katerine
Pierce, estava escrito na tela. Tucson, Arizona. Seus olhos foram voando pela mensagem que
Katerine havia enviado junto com a solicitação de
amizade.
“Isso
pode parecer loucura, mas acho que estamos relacionadas. Nós parecemos
exatamente à mesma e temos o mesmo aniversário. Eu vivo em Tucson, um pouco
longe de você. Você por algum acaso é adotada? Escreva ou ligue de volta se
você quiser conversar”
Abaixo, havia um número de telefone. Eu e Elena olhamos
estagnadas para a mensagem e depois, Elena clicou em responder.
“OMG.
Eu não posso acreditar nisso. Sim, eu sou totalmente adotada. Mas eu nunca
soube que você existia, até alguns minutos quando vi um vídeo seu na internet.
Te encontro no Sabino Cânion em
Tucson, amanhã as 6PM. Em anexo está o meu email pessoal. Por favor, não conte
á ninguém que você é minha gêmea. É perigoso!”
Amor,
Elena (sua gêmea)
Com receio, Elena moveu o dedo até enviar. Ela sentiu sua garganta coçar e lágrimas quentes caindo em sua bochecha.
Claro, havia um problema com a nota que Elena havia
recebido. Eu não havia á enviei.
Notas finais
He, he quis deixar um pouquinho de mistério no ar. Quem será que enviou a mensagem? O que vai acontecer? Minha boca é um tumulo (muahahaha, risadinha maldosa). Até sexta, peobles.
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